(1920 - 6/Out/1999)
(ler o texto completo aqui)
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Não é novidade o meu gosto pelo fado e pela Amália Rodrigues e, hoje, dei-me conta de que faz nove anos que ela nos deixou fisicamente.
A sua voz e a sua imagem permanecem.
Esta noite, no Vivências, ouve-se o fado na voz da Amália; queiram fazer silêncio, por favor.
"Há alguns que são actores natos, intuitivos. Eu não. Representar, para mim, é tão difícil como dragar um rio. É uma experiência dolorosa. Não tenho, muito simplesmente, nenhum talento intuitivo. O meu trabalho inquieta-me e estou sempre a queixar-me das minhas representações."
1925 - 2008
Robert Forrester, vice-presidente da Fundação Newmans Own, afirmou num comunicado,
«A arte de Paul Newman era representar. A sua paixão eram as corridas. O seu amor eram a família e os amigos. E o seu coração e alma eram dedicados a ajudar a fazer o mundo um lugar melhor para todos»
(ver noticia aqui)
"Out of Africa"
Na noite em que vi o filme, sonhei com África
[ que nunca visitei ]
Obrigada Sidney Pollack
Na despedida uma rosa vermelha, cor do teu Benfica e o meu obrigada pelo teu amor e dedicação ao teu neto, meu filho, que te adorava.
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Conheci-a quando tinha 17 anos e dessa época as lembranças são muito vagas.
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Fez parte da minha vida durante muitos anos. Não era do meu sangue, mas o meu filho tem o sangue dela e também "herdou" muito do que ela tinha de bom.
Foi sempre uma mulher de força, pequenina na estatura, grande no amor que às mãos largas dava a todos. Foi um exemplo para quem a conheceu e amou. Era uma pessoa "aglutinadora", ou seja, tudo girava à sua volta, serenamente, todos nos "encontrávamos" quando estavamos com ela, na sua pequena casa, onde por milagre sempre cabia mais um que chegasse sem avisar.
Tinha sempre um sorriso, raramente se queixava, até quando estava doente. Era detentora de um espirito de sacrificio, como eu nunca vi em mais ninguém. Os outros estavam sempre em 1ª lugar.
Quando partiu, deixou um grande vazio, nunca preenchido até hoje. A sua força aglutinadora desapareceu lentamente. Os que ficaram não conseguiram ocupar o lugar que ela tão bem desempenhou.
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Ajudou-me muito, a mim e ao meu filho, em horas dificeis.
Não era do meu sangue mas era a avó do meu filho.
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Chamava-se Nazaré e se fosse viva, estariamos hoje a celebrar o seu aniversário, apesar dos divórcios e 2ºs casamentos que ocorreram na familia.
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Tenho saudades dela.
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(associando-me neste dia triste a um dos seus filhos que também escreve por aqui e no seu Agregando. Envio-lhe o meu abraço fraterno)
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Desde pequena que não entro num estádio para ver Futebol. Entrei em muitos, mas para ver jogos de Rugby e esses nunca tinham direito ao campo "principal" (excepção feita ao Universitário de Lisboa, Porto e Coimbra).
Era o meu pai que me levava e quando ele deixou de ir, o mesmo aconteceu comigo.
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Lembro-me bem do quanto eu gostava de ir aos jogos, porque naquela altura, apesar de estarmos em pleno regime Salazarista, o futebol tinha liberdade (o povo era pacífico, como eles queriam) e deixavam as crianças correr na relva, ao intervalo e no fim dos jogos.
Quando, ainda hoje, ouço o hino do benfica, comovo-me imenso, porque me lembro dos meus tempos de menina, e sempre, mas sempre do meu pai.
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Hoje é a vez do meu filho me "levar".
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Daqui a pouco entrarei no novo estádio da Luz, que por sinal é perto da minha casa e tenho alguma expectativa sobre o que vou sentir. Não é do jogo em si, mas da emoção, do calor humano e acima de tudo das lembranças que esta noite me vão fazer companhia.
Não sei se Deus existe. Não sei se há vida para além da morte, e a maioria das vezes sinto que tudo acaba, quando a vida termina
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Mas hoje, gostava de poder acreditar que sim. Que é verdade e que sendo verdade, o meu pai onde quer que esteja, nos visse aos dois sentados naquele estádio.
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