" Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror "
Charlie Chaplin ( 16/04/1889-25/12/1977)
[ 120 anos do seu nascimento ]
Recordar a sua genialidade e capacidade de nos fazer rir, chorar e pensar.
City Lights - ending - Charlie Chaplin
Modern Times - Charlie Chaplin
(desligar a música de fundo para ouvir o video)
(foto minha)
(As flores de Papel, 2007)
Salvador Dali
Que rosto é este por detrás da máscara?
.....
" Cobre a memória da tua cara com a máscara daquela que serás
e afugenta a menina que foste "
Pela manhã
Adormecem luas no meu peito.
O meu corpo desperta no teu
e o sol que entra pela janela
inunda a casa, expulsando as sombras
persistentes da ausência
o canto dos pássaros
confunde-se com os passos
que já percorreram os quartos
e que ficaram gravados
na memória da casa
agora são os teus
que se ouvem, apenas os teus
e o cantar dos pássaros...
Foto de MTeresaVivências
Há recordações que são como as rosas em botão.
Ficam mais belas quando "abrem"
(desligar a música de fundo para ouvir o Zeca)
Abril cada vez mais longe...
...........
" Há sempre alguém que resiste. Há sempre alguém que diz não "
ABRIL SEMPRE!
A Memória, de Magritte
Cantaremos o desencontro:
O limiar e o linear perdidos
Cantaremos o desencontro:
A vida errada num país errado
Novos ratos mostram a avidez antiga
Sophia de Mello Breyner, "Poema", in O Nome das Coisas
Sombra ( Fado Nocturno)
Se a noite escura demora
Cativa dentro do meu peito
pressinto quando me deito
a voz de alguém, que hoje não vem
e mora em mim a toda hora
Falando grave e escondido
Por entre as coisas reais
suspende a força da vida
e não é ninguém, ah e não é ninguém
somente sombra e nada mais
Porém a voz que se ouvia
morre com a noite no cais
e o sol agora me alumia
(Letra de Rui Machado, Música de António Chainho, Voz de Teresa Salgueiro)
....
Aqui também se ouve fado!...
Aqui se recordam amigos, mesmo que sejam sombras fugidias...
Boa noite
Óleo de Salvador Dali
Óleo de Van Gogh
Procurou-me uma estrela na noite dos meus sentidos
Cadente, como as palavras que já não dizes
Reluzente, como o teu olhar distante
Perdido...
foto minha, Praia de S. Julião
deixa-me sonhar-te,
meu amado
ainda que me curve sobre a tua ausência
e a dor rasgue a cortina espessa da memória.
MT-Teresa
(fotografia de Carla Maio-1000Imagens)
Esta noite sonhei passos no vazio da casa.
Os risos que eu ouvi, abriram janelas a pássaros sem asas
presos ao meu leito.
O silêncio tem a tua voz.
Mas eu guardo ainda o rumor das tuas águas
a bater-me no peito.
Só te sinto à noite, quando a lua se descobre.
De manhã acordo, e sonho que te beijo.
MT-Teresa
" L'Oublies des Passions" Pintura de Jean Delville
As tuas mãos nas minhas
quentes e macias
seiva galopando
na minha pele branca
corrente sanguínea
passando em linha recta
aos olhos...
Ah...! Os teus olhos
rios calmos, doces
e esplendorosos de luz
divina
esses olhos que
me tomaram inteira
como se o meu corpo
estivesse neles
rubro, vibrante
faminto das carícias
que eu não tinha
E...o teu cheiro
indefinível que fica
para me roubar
a alma inteira
percorre o meu
pescoço, a boca
a face, a orelha
como fizeste
com os beijos
que me deste
Do teu rosto ausente
ainda sinto o toque
quente
e eu, pensando em ti
rogo aos deuses
mais um dia
para não morrer
hoje, desta agonia.
MT-Teresa
Agosto 07
.
Quando abri a janela, o vento bateu-me no rosto e um cheiro intenso a manjerico entrou sem cerimónia na minha casa.
.
Sem saber como, senti os passos traquinos da infância que me veio visitar e com ela as memórias das noites de calor de Junho, das fogueiras, dos risos e brincadeiras, do "tostãozinho" para o Sto. António, dos arraiais, das marchas populares a descer a Avenida, e da festa de uma Lisboa atrevida e engalanada.
.
O meu café hoje tem cheiro a manjerico.
.
Bom dia!
.
.
às vezes as vozes do passado
chegam-nos envoltas em véus
transparentes, sedosos,
orvalhados
e das luas reluzentes
saltam salpicos de estrelas
que perdidas no espaço
pousam nas frontes
descuidadas
.
o meu corpo, prende-se
numa teia esculpida
pelos tons da aurora
que a rodeiam...beijam
no acordar da eterna
memória
.
não me debato, antes
me entrego ao doce bailado
que me é oferecido
pela leveza do abraço
nunca esquecido
.
Teresa E
.
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