Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008

Os Doces da Vida

Imagem retirada da Net

 
"Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons "

 

Carlos Drummond de Andrade

 
.....

 

Este post não é uma provocação, mas sim uma tentativa de vos adoçar a boca, independentemente das idades.

 

Tenho estado um pouco ausente do Vivências mas garanto-vos que não perdi:

o doce;

o sal;

a alegria;

a vontade de viver e de amar.

 
 

Talvez...tenha perdido a vontade de escrever.

(a paz e a felicidade às vezes têm destas coisas)

 
Sirvam-se à vontade!

 

neste momento estou:

escrevinhado por MT-Teresa às 19:39
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Quinta-feira, 24 de Julho de 2008

Amiga

Óleo de Picasso

 
 
 

As palavras perderam-se na imensidão da ausência

que nos impôs a vida.

A tua dor sem remédio e calada no teu peito.

A tua dor sem lágrimas, funda e transparente.  

Igual ao teu rosto inconformado e grave.

 

Amiga, já não corremos felizes pelos campos...

 

 
 

neste momento estou: um pouco triste

escrevinhado por MT-Teresa às 22:36
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Domingo, 3 de Fevereiro de 2008

O Carnaval da Vida

 

E em tempo de máscaras e de rostos encobertos e dissimulados,

 saltam da multidão anónima faces amigas e encorajadoras

 e mãos suaves que apertam as nossas solidariamente.

As palavras e os gestos que nos chegam são de uma generosidade extrema.

Estranhamente, a ausência faz a sua entrada triunfante

 no corpo de mascarados que o não deveriam ser.

No baile de máscaras que é a vida

 chega o momento da verdade.

 E de repente temos a visão nítida do que nos rodeia.

E do que realmente tem valor.

 

Neste tempo de máscaras permitidas,

o teu rosto, descoberto e luminoso,

rompe a ardilosa neblina que me mantinha cativa.

 Apesar da chuva e do tempo cinzento,

o que eu vislumbro

é um sol radioso e flores silvestres a nasceram nos caminhos.

 

 

neste momento estou: confortada apesar de tudo

escrevinhado por MT-Teresa às 22:11
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Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007

A Noite dos meus sentidos

 

Óleo de Van Gogh

 
Procurou-me uma estrela na noite dos meus sentidos

Cadente, como as palavras que já não dizes

Reluzente, como o teu olhar distante

Perdido...

 

Ah...! Encantador dos meus olhos rasos
Escondo-me no crepúsculo dos dias
E em noites de espelhos mágicos
Onde rostos se cobrem de nostalgia

 

O eco de uma voz quente, acaricia-te
Lamento cálido de uma despedida
Vendaval de sentires acorrentados
 
Sou eu... a silenciar
Os desejos adiados do meu corpo
Incendiado pela tua ausência
Nos meus sonhos brandos
 
 
MT-Teresa
 
 
  

 

 

 

neste momento estou: em baixo

escrevinhado por MT-Teresa às 07:25
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Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007

Sonho que te beijo

(fotografia de Carla Maio-1000Imagens)

 

 

Esta noite sonhei passos no vazio da casa.
Os risos que eu ouvi, abriram janelas a pássaros sem asas

presos ao meu leito.

O silêncio tem a tua voz.
Mas eu guardo ainda o rumor das tuas águas
a bater-me no peito.

Só te sinto à noite, quando a lua se descobre.
De manhã acordo,
e sonho que te beijo.

 

 
MT-Teresa

 

 
              


escrevinhado por MT-Teresa às 07:39
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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007

....

 
 
 
Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças?

 
Marcel Proust

 


escrevinhado por MT-Teresa às 20:30
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Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007

Ausência

 Foto: MT

 
 

 

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
...
 
Eu deixarei... Tu irás e encostarás a tua face em outra face. 
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás

para a madrugada. 
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu,

porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite

e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência

do teu abandono desordenado.

 


Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

     
 

Vinícius de Moraes

 


escrevinhado por MT-Teresa às 21:21
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Segunda-feira, 22 de Outubro de 2007

O travo amargo...

 

 

   (Imagem do Google)

 

Quando te perdi...


O travo amargo da tua partida

Desfez o mel da minha boca

Em flores feitas de sal


O delicado traço que ficou

Da tua escrita azul

Trespassou o meu corpo

(Que era divino nos teus braços)

E sorveu-me a vida

Enchendo-me de cansaços



Ah! Meu amor...ingrato!

 

Que farás tu da saudade

Quando ela te inquietar
E a minha ausência gritar

Que morri antes de ti? 

 
 
MT-Teresa
 

 

neste momento estou:

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Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007

O roubo da alma


 

 
" L'Oublies des Passions" Pintura de Jean Delville

 

 
 

As tuas mãos nas minhas
quentes
e macias
seiva galopando
na minha pele branca
corrente sanguínea 
passando em linha recta
aos olhos...

Ah...! Os teus olhos
rios calmos, doces
e esplendorosos de luz
divina
esses olhos que
me
tomaram inteira
como se o meu corpo
estivesse neles
rubro, vibrante
faminto das carícias
que eu não tinha

E...o teu cheiro
indefinível que fica
para me roubar
a alma inteira
percorre o meu
pescoço, a boca
a face, a orelha
como fizeste
com os beijos
que me deste

Do teu rosto ausente
ainda sinto o toque

quente
e eu, pensando em ti
rogo aos deuses
mais um dia
para não morrer
hoje, desta agonia.

 

 

 

 

MT-Teresa

Agosto 07

 
                

 

 

neste momento estou: a precisar de FDS

escrevinhado por MT-Teresa às 19:31
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Quinta-feira, 20 de Setembro de 2007

Porque os beijos...

 

Quadro de Yurgen Gorg

 

.

  

Às vezes, as palavras só existem porque os beijos se ausentam.

.

 

 

 

neste momento estou: silenciosa

escrevinhado por MT-Teresa às 21:08
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Sexta-feira, 22 de Junho de 2007

Quando me dás os teus versos

  Óleo de Nela Vicente

 .

Quando me dás
os teus versos
invade-me a urgência
do teu toque
e a sede dos teus beijos

Quando uma brisa
me afaga o rosto
lembro-me das carícias
que me guiam
pelos vales
virgens dos sentidos

Quando a luz do luar
me banha

na minha nudez
sonho com o teu corpo
a misturar-se no meu
como uma hera
divina

a entrelaçar os astros

Quando as ondas do mar
me fustigam

alterosas
refugio-me na memória
do teu sorriso aberto
como se fosse
uma âncora
para me salvar

E quando...
sinto a solidão
invadir o espaço
branco

da tua ausência
fico muda e parada
e apenas escrevo
e decoro
os versos gastos
repetidos

como se fossem
cantos perdidos
mascarados de esperança

.

Teresa (MT)

.

.


escrevinhado por MT-Teresa às 22:44
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Terça-feira, 8 de Maio de 2007

A Inquietação da Ausência

 

 Foto: MT (5/05/07- Praia S. Julião)

.

E tudo me sabe à tua ausência

num mar infinito de inquietação...

a demora dos olhos

quando fitam os meus

e me imobilizam os sentidos

em danças de fogo,

o sal da tua pele

miragem refrescante

que nos meus lábios

se transforma

em doce fonte,

a tua voz

acordando em mim

mágicas ondas

e murmúrios de maresias

cadenciadas,

o eco dos teus passos

passando nos barcos

de velas desfraldadas

ao sabor dos ventos

do meu sentir

. 

na tua ausência

fico sem porto de abrigo

onde possa ficar

.

Teresa E. ( 05/05/07 - Praia de S. Julião)

.


escrevinhado por MT-Teresa às 19:08
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Segunda-feira, 23 de Abril de 2007

Dia do Livro

.
Hoje, queria mesmo...
ser página de livro, esse, que ao contrário de mim,
 vai estar nas tuas mãos.
.
 Aumentaria as letras (palavras escritas)
 para melhor me leres.
E se em vez de página, eu fosse o livro...
escolheria uma capa de seda,
lisa e suave como a minha pele,
 (acredita a minha pele ainda é seda)
 para me sentires...
Quando o desfolhasses...
saberias os versos que eu fiz para ti,
 esta noite...
quando fui ao teu encontro sem saberes.
.
 
 Hoje, vou fechar os olhos
 e vou sentir que estás comigo.
Mesmo que eu seja, nas tuas mãos,
 apenas uma página
do livro que ainda não escrevi...
 ...
Teresa E.
.

escrevinhado por MT-Teresa às 07:06
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Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2006

Carta

 "Solidão" de Edward Raymes

.

Meu amigo distante
 
Dou por mim a escrever, nesta madrugada
em que o calor me fez despertar.
 Os sons da manhã já me chegam,
 difusos mas reveladores da vida
que vai despontando nesta cidade ainda adormecida.
 Vai estar de novo um dia tórrido.
 Penso na floresta ardida e nos incêndios que já lavram,
neste Portugal verde que já mudou para a cor cinza
  em grande parte do território.
 Penso na Amazónia e no pranto das árvores
 cortadas e incendiadas.
 Penso nas distâncias e no mar
 que separa os nossos dois Continentes.
Penso nas semelhanças.
 
Sem saber bem a razão- e isso importa?
"Surgiu-me" um Acróstico
Com o seu nome... meu amigo distante
.
 
             Jardins por ti sonhados                      
 Ocultam  amores perfeitos
             Tantas vezes desejados               
Adornados a teu jeito
 
   Habitam no teu peito
              Árvores pintadas de prantos
.
Teresa E.
(Junho 2006)
.
 

escrevinhado por MT-Teresa às 18:28
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Quarta-feira, 29 de Novembro de 2006

Quando me visitas

 

 "Mulher à janela" de Dali

 

 
Sei quando me visitas e, quando o fazes é para saberes de  nós.
Conheces-me tão profundamente  que quase adivinhas o que não escrevo mas ainda sinto...
Não tens a certeza  se ainda me habitas e por isso vens abrir a porta da minha memória, só para  saberes se ainda tens lugar nela.
Interrogo-me...como conseguirás saber o tempo certo da minha fuga para outras paragens.
Dizes-me simplesmente que sabes...
Mas o que me pedes, sem dizeres uma palavra, é mais do que tenho para te dar.
Teria que ser noutro tempo, noutra rua, num outro mar.
Com um poema diferente e olhares de outro amar.
Só eu sei..como teria sido fácil
Se me tivesses sabido amar...
 
Teresa E.
22/08/06

escrevinhado por MT-Teresa às 23:48
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Terça-feira, 28 de Novembro de 2006

Estrela do Mar

 "D.Sea" de Delacroix

 
Foram tempos, em que as lágrimas escorriam do imenso mar do meu amor por ti, que era triste e sofrido como os trinados das guitarras, chorando um fado.
 
Ouvia-te cantar fechando os olhos, sabendo que a nossa despedida, tantas vezes anunciada, me acenava cada vez mais perto. Meio perdida, mas ainda com esperança, não queria aceitar que o teu cantar já me chegava fraco e distante e por isso ainda o escutava, igual aos primeiros enganos, aqueles com que me prendeste nessa mistura de sons de que foi feita a nossa vida.
 
O som do mar acompanhou-nos sempre!
 
Na primeira noite em que o ouvimos juntos, roubei uma estrela ao teu olhar, que já era reflexo do teu amor por mim e  transformei-me em estrela-do-mar, porque dele saía para te encontrar e tantas outras a ele regressava, quando tinha que te deixar.
 
Era assim que o nosso amor se fazia: Letras de encontros e despedidas enroladas em música de maresias...
 
Foi quando o silêncio se instalou que deixei de ouvir os sons onde me mantinhas presa e  regressei ao meu mundo de acordes perfeitos e solitários.
 
Despedi-me de ti a ver o mar  e pedi-lhe baixinho que ficasse para te ouvir cantar, no meu lugar...
 
Apesar das águas que nos separam, sei que nas noites em que ainda me procuras, ensaias aquela melodia de amor, com que tantas vezes me encantaste, e o mar a quem pedi que te ouvisse, devolve-me esses teus lamentos e convida-me a regressar para matar a saudade que ainda tens de mim.
 
Não sei se o mar me traiu e te foi contar...mas às vezes ainda tenho vontade de voltar a ser a tua estrela-do-mar.
 
Mas agora é tarde...não saberia como chegar...
 
Teresa E.
Out2006
neste momento estou: "estrelada"
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escrevinhado por MT-Teresa às 18:59
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Sábado, 25 de Novembro de 2006

Ausência

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner


escrevinhado por MT-Teresa às 19:35
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