"Há alguns que são actores natos, intuitivos. Eu não. Representar, para mim, é tão difícil como dragar um rio. É uma experiência dolorosa. Não tenho, muito simplesmente, nenhum talento intuitivo. O meu trabalho inquieta-me e estou sempre a queixar-me das minhas representações."
1925 - 2008
Robert Forrester, vice-presidente da Fundação Newmans Own, afirmou num comunicado,
«A arte de Paul Newman era representar. A sua paixão eram as corridas. O seu amor eram a família e os amigos. E o seu coração e alma eram dedicados a ajudar a fazer o mundo um lugar melhor para todos»
(ver noticia aqui)
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
...
Eu deixarei... Tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás
para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu,
porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite
e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência
do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Vinícius de Moraes
(Imagem do Google)
Quando te perdi...
O travo amargo da tua partida
Desfez o mel da minha boca
Em flores feitas de sal
O delicado traço que ficou
Da tua escrita azul
Trespassou o meu corpo
(Que era divino nos teus braços)
E sorveu-me a vida
Enchendo-me de cansaços
Ah! Meu amor...ingrato!
Que farás tu da saudade
Quando ela te inquietar
E a minha ausência gritar
Que morri antes de ti?
MT-Teresa
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Se alguém perguntar por mim, procurem no mar...
...talvez eu volte quando me encontrar!
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Vejo para lá do que é visível e encarnando a raposa que se deixou cativar, digo ao pequeno principe de cabelos cor do trigo para nunca se esquecer que "o essencial é invisivel aos olhos" .
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Às vezes vejo coisas que o meu coração não quer ver. Mas vejo-as tão nitidamente escritas na minha alma a letras gordas e legíveis (demasiado) que acabo por tropeçar nelas. Claro que posso parecer tropêga, posso até quase cair. Mas não! Desvio simplesmente o sentido das coisas que não quero ou que aparentemente parece que não vejo. E retomo o caminho, inventando outras veredas, outras flores, outros cheiros, outros mares mas sempre, sempre, sendo eu própria.
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As pausas, os cortes, os descansos e até mesmo as despedidas, são necessárias para que não nos deixemos afundar em rios subterrâneos e obscuros, onde a loucura, a mentira, o disfarce e até a calúnia navegam impunemente.
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Entre a claridade e a escuridão, escolho a primeira e os espaços abertos.
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Estou quase a ir de férias, mas a minha pausa no Vivências começa neste momento. Não sei ainda se será definitiva.
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Deixo um abraço a todos os meus amigos e visitantes.
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Teresa
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"amor-perfeito" foto de MT
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Despedimo-nos rapidamente sem olharmos um para o outro
Já tínhamos dito quase tudo.
Por isso, num desviar de olhos, cúmplice e significativo, calámos o resto.
O que faltava dizer. O que não precisou de ser dito.
Entrei no carro, acenei-te um adeus, mascarado de até amanhã.
Arranquei devagar e ainda te vi a olhares-me.
Voltei a cara, liguei o rádio e senti uma lágrima a deslizar.
Olhei em frente, determinada a não chorar e acelerei em direcção a casa.
Com os olhos postos no futuro.
Sem ti...
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