Terça-feira, 14 de Abril de 2009

Flores rubras em Abril

Rubra

Papoilas do campo (foto minha)

 
 


escrevinhado por MT-Teresa às 21:17
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Quarta-feira, 25 de Abril de 2007

25 de Abril

.

Que não se apague a "Alvorada que eu esperava"

.

.

Que não se esqueçam os Homens

.

.

    

   

 

.

                                                                                

.

Agradeço a todos os que por aqui foram deixando o seu cravo

.

BOM 25 de ABRIL

 

.

ao som de: Zeca Afonso
neste momento estou: rubra e verde

escrevinhado por MT-Teresa às 07:51
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Terça-feira, 24 de Abril de 2007

O Grito e a Utopia de Um Povo Inocente

.

Hoje lancei um grito (mudo) contra a injustiça e os tiranos da democracia. 
Mesmo assim, alguém o ouviu e entre outras coisas, disse-me:
 
"Se te perguntarem o que é ser  de  Esquerda , diz-lhe que é viver sem autorização de ninguém e mijar na tumba dos  tiranos da democracia, que mascáram ..."
.
Obrigada João P. por teres ouvido o meu grito.
.
 
Tinha pensado acabar o ciclo do 25 de Abril com um Poeta consagrado. Mudei de ideias depois do grito (meu) e de ter lido o fantástico poema que alguém me deixou num comentário. Não sei se é consagrado mas é Poeta sem "sombra" de dúvidas.
.
Obrigada amigo "Sombra" (cujo nome porque escolheu ser conhecido aqui, está pela 1ª vez  visível) por me ter dedicado (também) este poema.
.
 
UTOPIA DE UM POVO INOCENTE

naquele tempo
era a vontade, que me urgia a esperança
era o grito ainda amordaçado,
que me reclamava o abraço
que me renovava o sorriso...
era o "crer" e o " acreditar",
que me requeria o testemunho
de assistir na rua e a uma só voz:

ouvir dizer "não"...
ouvir dizer "basta"!

era o renascer de uma nação inteira
feita de sonhos e alegria
com os largos e as ruas do meu país
repletas de júbilo colectivo,
onde o som ensurdecedor
da igualdade... em lágrimas nos comovia...

naquele tempo

os poetas eram ainda, "soldados desconhecidos"
e os capitães...
que tinham cara de menino e nervos de aço,
eram os verdadeiros apóstolos da fraternidade
e... muitos não sabiam o que isso era...
mas não importava, porque tudo era novo...
e o povo gostava... de ser povo
e assim anónimo, o povo cantava "Zeca"
e reinventava caminhos, "...dentro de ti ó cidade..."

naquele tempo
nesse dia... 25 de Abril

a liberdade... que ninguém conhecia

tinha a forma de um cravo
e a cor  verde e rubra de... Portugal

.

José L. Santos (sombra)

07.04.24

. 



escrevinhado por MT-Teresa às 21:12
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Nunca Mais

  Aljube  Forte de Peniche

  Tarrafal    

.

 

 Forte de Caxias  Caxias

.

         Cela de Isolamento PIDE (Coimbra)

.

(Fonte: Associação 25 de Abril)

.

 

Mesmo na noite mais triste

Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste

Há sempre alguém que diz não

.
Manuel Alegre (Trova do vento que passa)

.

neste momento estou: com cravos na mão
ao som de: Zeca Afonso

escrevinhado por MT-Teresa às 06:47
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Domingo, 22 de Abril de 2007

Morte ao Meio-Dia

 

.

 

No meu país não acontece nada
à terra vai-se pela estrada em frente
Novembro é quanta cor o céu consente
às casas com que o frio abre a praça
 
Dezembro vibra os vidros brande as folhas
a brisa sopra e corre e varre o adro menos mal
que o mais zeloso varredor municipal
Mas que fazer de toda esta cor azul
 
que cobre os campos neste meu país de sul?
A gente é previdente cala-se e mais nada
A boca é para comer e pra trazer fechada
o único caminho é direito ao sol
 
No meu país não acontece nada
o corpo curva ao peso de uma alma que não sente
Todos temos janela para o mar voltada
o fisco vela e a palavra era para toda a gente
 
E juntam-se na casa portuguesa
a saudade e o transístor sob o céu azul
A indústria prospera e fazem-se ao abrigo
da velha lei mental pastilhas de mentol
 
Morre-se a ocidente como o sol à tarde
Cai a sirene sob o sol a pino
Da inspecção do rosto o próprio olhar nos arde
Nesta orla costeira qual de nos foi um dia menino?
 
Há neste mundo seres para quem
a vida contém contentamento
E a nação faz um apelo à mãe,
atenta à gravidade do momento
 
O meu país é o que o mar não quer
é o pescador cuspido à praia à luz do dia
pois a areia cresceu e a gente em vão requer
curvada o que de fronte erguida já lhe pertencia
 
A minha terra é uma grande estrada
que põe a pedra entre o homem e a mulher
O homem venda a vida e verga sob a enxada
O meu país é o que o mar não quer
 
Ruy Belo

. 



escrevinhado por MT-Teresa às 20:10
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Sábado, 21 de Abril de 2007

Sempre

 

 

.

 

Bom fim de semana

.

tags:

escrevinhado por MT-Teresa às 09:09
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Quarta-feira, 11 de Abril de 2007

Abril

  Foto: João G

.

Vinhas descendo ao longo das estradas,

Mais leve do que a dansa

Como seguindo o sonho que balança

Através das ramagens inspiradas.

.

E o jardim tremeu,

Pálido de esperança.

 

.

 

Sophia de Mello Breyner ( Dia do Mar)

.


escrevinhado por MT-Teresa às 19:21
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Domingo, 1 de Abril de 2007

Este Mês de Abril...

.
Como escrevi no post anterior, este mês vai ser dedicado ao 25 de Abril ( antes e depois) e ao meu filho que faz no dia 17 mais um aniversário. Ele nasceu uns anos mais tarde, mas sempre lhe falei do "antes" para que pudesse ter uma compreensão melhor do "depois".
 
A música que irei colocar durante este mês, será apenas Portuguesa e os textos e poesia que divulgarei serão sobre a liberdade e  também sobre a opressão que se viveu em Portugal, durante quase 50 anos.
 
Que me desculpem os que não partilham este meu sentir e possam eventualmente passar por aqui.
.
tags: ,

escrevinhado por MT-Teresa às 17:47
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Abril Sempre

 

.

 

e de cravos as minhas mãos
se perfumaram
nessa longínqua madrugada
.
.
e em plena liberdade
.
poetas escreveram
.

"Mesmo na noite mais triste

em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste

há sempre alguém que diz não"
(Manuel Alegre)

.
e trovadores cantaram
.
Os vampiros - Zeca Afonso
.
clicar para ouvir (desligar a musica de fundo à direita em cima) 

 

 

 

Neste Abril de águas mil vou celebrar a liberdade.
Neste Abril cheio de memórias vou festejar
 mais um aniversário do meu filho.
.
A liberdade e o amor de mãos dadas.
.
neste momento estou: de cravo invísivel na mão
ao som de: Portuguesa

escrevinhado por MT-Teresa às 16:59
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