Óleo de R.Magritte
.
Deixei de saber ler
as linhas do teu rosto
difuso agora pelo tempo
que já não tenho
tempo que esgotei
porque as tardes
que esperei
se esfumaram na memória
do que fomos
E o vento quando sopra
deixou de se parecer
com o som da tua voz
que vou esquecendo...
tal como o aroma
das flores
que espalhaste no meu corpo
e já não sinto...
.
corpo
agora perfumado
por outros cheiros
de rosmaninho
e com sabor a sal
de outros mares
.
Por mim
deixei cair as folhas brancas
dos teus versos rubros
na serenidade das coisas
mortas
e esquecidas
onde jazem as lágrimas
azuis
que já sequei
e o amor
que abandonei
.
Nas alvoradas
já despontam outras claridades!
.
Outras neblinas me cobrem
de novo a face
onde se podem perceber
claramente
os sinais da liberdade
.
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