Pintura de Balthus
"Therese"
.
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Não sei de que cor se veste a tristeza
quando vem da ausência.
Também conheço mal a cor do amor
quando revestido de permanência.
-
A cor da paixão, rubra e efémera,
(quando me cega)
fica logo desfeita
sem coloração.
.
Do mar que entra nos meus olhos
conheço-lhe o som e a espuma branca
e a cor azul
de que sou feita
.
De ti...
Conheço-te a cor
de trás para a frente
como se conhece o fumo
a esbater-se no tempo
.
Porque de ti
apenas sei que és vida
fuga-agitada
alma desencontrada
nas esquinas perdidas
de uma só estrada
.
Teresa E.
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Magnífico poema, parabéns.
Bom fim-de-semana.
Obrigada por teres gostado.
Volta sempre és bem vinda e também admiro muito o que escreves
Bom fim de semana tb para ti
De vicallacer a 15 de Junho de 2007 às 14:37
Há pouco tempo, disse-me que um "Poeta" é tb um "fingidor"... !
Depois de ler este magnífico poema (este sim... de pérolas bordado), ainda acha que um poeta é um... fingidor?
Teresa: Não é possível enganar a própria "ALMA"... !!!
e este poema foi escrito para e pela própria alma, à laia de desabafo...
Lindo, lindo, lindo!
Excelente!
Parabéns...
Bj
Vitor
Isto não foi um desabafo.
É um GRITO!!!!
Bj
De Gaivota a 15 de Junho de 2007 às 18:36
Não sei também de que cor se veste a tristeza, nem sei comentar o teu poema.
Parabéns
Gaivota
Não precisas comentar, basta que estejas!
Bj
De
FELINO a 15 de Junho de 2007 às 22:36
Olá amiga
Tens uma foto neste post magnifica parece Paula Rego.Gostei muito sim e a escrita também
Beijinhos
Boa noite Felino
Também gosto dele e ainda por cima tem o meu nome.
Obrigada por teres gostado da escrita
Beijinho
De
FELINO a 15 de Junho de 2007 às 23:18
Só tu é que fazes a Gaivota dar à costa anda desaparecida.
Beijinhos
Pintas a nostalgia
Numa tela de saudade
Cheiras a maresia
Que na tua memória cabe.
Talvez um dia...
Quem sabe?...
Beijinho
Visitante
Cada vez escreves melhor Vi
Obrigada pela tua amizade e apoio
De Gil a 16 de Junho de 2007 às 00:43
Eu tenho razão, aqui é o nosso ponto de encontro...
Sabes, eu poderia dizer-te a cor que procuras, ela é da mesma cor que eu utilizo vezes sem conta...
"...E aí, nesse cenário
Só meu...de imaginário
Eu iria partilhar,
Os meus escritos, em telas
Pintadas de palavras
Minhas...
Bjs Amiga
Gil
Olá Gil
Não estranhes que a partir de hoje, tenhas que bater à porta, para vires ao "nosso" ponto de encontro, tomar o , mas vem sempre...já sabes: Tens lugar cativo!
Quanto às cores...amigo...hoje está um dia mesmo "blue" pelas minhas bandas
Beijo de amizade para ti
De vicallacer a 16 de Junho de 2007 às 14:39
Se não gostou do meu comentário... embora não veja motivo para o alterar, peço desculpa!
E permita que insista... é que um "GRITO" desta espécie, não é em si mesmo, um desabafo?
Desculpe qq coisa
Vitor
Vitor
Por razões que me ultrapassam, sou forçada a moderar os comentários dos amigos que por aqui passam.
Quanto a seu comentário, desculpe a forma um pouco seca da minha resposta que em nada se prende com o teor do mesmo, antes pelo contrário:
O que escrevi é um desabafo GRITADO, porque na maioria das vezes faço-o de uma maneira mais silenciosa.
São dias...rsss
Não peça desculpa!
Bj
De JF a 16 de Junho de 2007 às 15:18
Querer
Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo.
(Pablo Neruda)
Obrigada por deixares a Poesia de Pablo Neruba no meu canto
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