Devagar no jardim a noite poisa
E o bailado
dos seus passos
Liberta a minha alma dos seus laços,
Como se de novo
fosse criada cada coisa.
Sophia de Mello Breyner
"Há alguns que são actores natos, intuitivos. Eu não. Representar, para mim, é tão difícil como dragar um rio. É uma experiência dolorosa. Não tenho, muito simplesmente, nenhum talento intuitivo. O meu trabalho inquieta-me e estou sempre a queixar-me das minhas representações."
1925 - 2008
Robert Forrester, vice-presidente da Fundação Newmans Own, afirmou num comunicado,
«A arte de Paul Newman era representar. A sua paixão eram as corridas. O seu amor eram a família e os amigos. E o seu coração e alma eram dedicados a ajudar a fazer o mundo um lugar melhor para todos»
(ver noticia aqui)
Escultura em papel de Sue Blackwell
... e de novo entre nós aquele choro de quem
não teve tempo de preparar a despedida
com as palavras certas
porque as palavras certas estavam todas
em histórias erradas
que outros escreveram em lugares nublados
que nem vale a pena tentar recompor
muito ao longe uma voz desgarrada
estabelece o fim do verão
e eu adormecida para sempre
no teu peito ...
Alice Vieira (excerto)
......
Desce a neblina sobre os dias ...
e o Outono
cobre-me de reflexos avermelhados.
Escondo-me ... assim ... dos cinzas
que me espreitam
do passado.
Foto de MTeresaVivências
...............
O Vivências fez dois anos de existência no passado dia 14.
Nas suas páginas escreveram-se; o amor; a paixão; a dor; a solidão; a amizade; a alegria; a música; a pintura; a fotografia e, essencialmente, a poesia.
Dois anos é já algum tempo e apercebo-me que a minha vontade de escrever já não é igual ao que era quando iniciei o Vivências. Confesso públicamente que, como um amigo me disse recentemente, a escrita é fácil para mim quando estou triste. Por um lado, ainda bem que aquela tristeza toda me abandonou e que agora o meu percurso se faz por caminhos menos cinzentos e mais leves de percorrer. Se isso poderá significar um maior afastamento da escrita não quer dizer que o meu gosto pela poesia tenha acabado.
O que pretendo dizer é que o Vivências continuará a ser um canto dedicado à Poesia, mesmo que seja fundamentalmente feita por outros.
Por fim, o meu agradecimento vai para todos aqueles que me visitaram e acompanharam ao longo destes dois anos. As minhas desculpas vão para quem me comentou e eu não tive oportunidade de responder ou de visitar.
Como um amigo escrevia, sempre que me visitava, também eu afirmo:
- Estou sempre aqui...!
[ hoje deixo-vos a minha Lua com cara de gente como nós ]
Pintura de Steven Kenny
A cegonha visitou ontem o meu sobrinho, filho da Margarida e do João.
Entregou-lhe cuidadosamente um bébé embrulhado em nuvens de algodão e céu muito azul. Com ele vinha um cartão cheio de estrelinhas reluzentes que dizia:
- Olá, sou o Diogo, e preciso de todo o vosso amor.
Estamos todos muito felizes com a chegada do 1º bebé da nova geração.
( Cá para mim há todas as probabilidades de virmos a ter mais um jogador de rugby na família. Aposto que muito em breve vai haver alguém que lhe vai dar um bola e o ensina a dizer Benfica )
É realmente uma alegria o nascimento de uma criança.
Imagem retirada da Net
"Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons "
Carlos Drummond de Andrade
.....
Este post não é uma provocação, mas sim uma tentativa de vos adoçar a boca, independentemente das idades.
Tenho estado um pouco ausente do Vivências mas garanto-vos que não perdi:
o doce;
o sal;
a alegria;
a vontade de viver e de amar.
Talvez...tenha perdido a vontade de escrever.
(a paz e a felicidade às vezes têm destas coisas)
Sirvam-se à vontade!
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