" Reflexos de Céu "
Casas do Cruzeiro, Aldeia do Sabugueiro, Serra da Estrela
(foto de MT-Vivências)
Há sempre um deus fantástico nas casas
Em que eu vivo, e em volta dos meus passos
Eu sinto os grandes anjos cujas asas
Contêm todo o vento dos espaços
Sophia de Mello Breyner, in Dia do Mar
O meu amigo Visitante escreveu um post em que confessava, no seu modo muito peculiar, o seu gosto por relógios de cuco.
Como a imagem que ele escolheu, na minha opinião, não corresponde a esse tipo de relógios, fiz uma pequena pesquisa e encontrei esta, que penso lhe irá agradar.
Afinal, ele anda sempre a "dar " flores para as "róbonas" e este meu mimo é uma espécie de "pagamento" pelo seu carinho para com as suas amigas, onde eu me incluo.
Só não faz "cúcú"...mas marca o tempo. Infelizmente o tempo é de fazer as malas e sair do país dos relógios.
Nota: A leveza deste post é uma tentativa de aliviar o peso do afastamento de Portugal do Euro2008
Dei-me conta deste número redondo, hoje, ao olhar para o contador aqui ao lado.
É certo que o Vivências começou por ser um espaço solitário que eu decidira criar para preencher alguns vazios e desencantos e que com o correr do tempo acabou por se tornar o meu "canto" diário de lazer e desabafo.
Coloquei nele as coisas que mais gosto: música; pintura; poesia; fotografia; dança; cinema; livros; e, acreditem, deu-me um prazer imenso.
Muito do que eu sou está aqui.
E muitos destes visitantes, a maioria anónimos, penso que o entenderam, mesmo sem conhecerem o meu rosto e apenas sabendo que me chamo Teresa ( MT, como o meu filho carinhosamente me chama).
Foram importantes para mim, as "palavras" que me foram deixando os amigos e muitos desconhecidos; e o incentivo e apreço de outros, que pela sua presença amiga, passaram a ser "conhecidos" (na alma e no sentir)
Tenho saudades de algumas presenças que deixaram de "ser". Lembrar-me-ei sempre desses.
Há ciclos que não se repetem. Eu própria estou diferente e tenho sentido nos últimos tempos que já não faz tanto sentido continuar neste registo.
Confesso, ando a adiar a decisão. Afinal este é um "filho" muito querido que eu criei e custa-me deixá-lo entregue a si próprio.
Mas um dia destes terei que ganhar coragem e fechar este ciclo que começou em Setembro de 2006.
Este post não é ainda o fim.
É um agradecimento e ao mesmo tempo uma explicação a todos quantos eu me habituei a sentir aqui e que eu estimo.
Com amizade
Teresa (MT)
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Ilustração de Catia Chien
" A solidão da poesia e do sonho tira-nos da nossa desoladora solidão "
Albert Béguin
.......
... e quando a solidão acaba, perdemos a poesia?
Imagem, O Principezinho ( Saint-Exupéry)
Para ti, meu pai, minha saudade, que conservaste até ao fim, a pureza de uma criança.
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