O meu agradecimento a todos os amigos e visitantes que me "acompanharam" de uma forma ou de outra, neste momento difícil.
O meu "campeão" venceu mais esta "partida" que não estava no calendário de jogos. Está mais pesado (provisóriamente) porque agora transporta com ele uma placa e alguns parafusos, no entanto o seu sorriso e a sua determinação não foram afectados.
A recuperação vai exigir alguns meses de sacrifício, tenacidade e paciência, mas ele tem um objectivo:
- Voltar a entrar em campo com a camisola do seu Benfica.
Repito o que escrevi há uns tempos atrás:
- Gosto de ter um blogue...e, gosto de todos vós, que me visitam, acompanham e incentivam quase diáriamente.
Obrigada!
(deixo-vos o meu amor perfeito, que sem dúvida alguma tem o nome do meu filho)
"O portador da bola é um homem destinado ao sacrifício"
G. Nicholls
......
Boa sorte filho. Desta vez, o jogo que vais disputar não é num campo verde, mas numa sala de operações.
Até já!
Foto de MTeresaVivências
Hoje, vou ver se os meus lírios do campo já floriram.
Os lírios " não trabalham nem fiam..." e no entanto crescem todos os anos por esta altura. Esplendorosamente belos.
Levo na bagagem outra flor do campo que se chama Margarida-Clara e o desejo de alegrar a alma.
Bom fim de semana
(tela de Daniel Gasser)
... quem ama nunca sabe o que ama
nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
amar é a eterna inocência,
e a única inocência não pensar...
Alberto Caeiro in "O meu olhar"
.....
Aquele que procura a verdade corre o risco de a encontrar
Isabel Allende
.....
Eu procuro, sem medos!
Só assim as máscaras se desprendem dos rostos...
(foto: © MTeresaVivências)
No horizonte de prata recortam-se falésias soturnas
E sombras dançam nos confins da memória
Sobrevivendo [ainda] no fundo dos meus olhos.
O mar devolve-me o brilho de outrora
Prateado e transparente
E em azul renovado, alcanço os céus
Nas asas de uma gaivota
A rasgar as brumas do silêncio.
(foto: © MteresaVivências)
Sonhava o esplendor. Eu era assim, vulnerável e sombria,
e a morte pousava inteira, no meu ombro.
No terror não havia ninguém que me abraçasse.
Pelos dias fortuitos, talvez as mãos de Deus, onde o silêncio
amainava, aguardando os dias lentos,
porque o tempo era frágil, insaciável e as esferas resplandeciam,
entre plantas mortiças, rodeadas de miasmas perniciosos.
Pelo espaço reduzido consultava Tratados sobre a Espiritualidade
e irremediavelmente, o vento soprava.
A lua recomeçava.
Pela primavera, chegavam os adivinhos.
Era preciso enfrentar o trabalho dos ventos e os domínios do éter,
na luz coberta de dióspiros, dizendo as coisas simples,
coroadas de fragrâncias, profundamente irreais.
Fruia as rosas, a música.
O éter soltava os seus cavalos macios, os seus ritmos langorosos
e a vida constituía-se, entre gaivotas em contraluz,
cabelos soltos, poemas impregnados de areia.
Por vezes, escutava os girassóis e as palavras alteradas
pelo lado dos abismos.
Tudo era incerto, na sua resolução imensa,
as aves eram intermináveis,
os aloendros vergavam-se, leves, carregados de silêncio.
As abelhas zuniam, pelos rios desvelados, a luz ardia
e o verão começava, confirmando a luz do sol.
Joaquim Sustelo ( Fevereiro 07 - poema deixado num comentário)
"Reflexo" Foto de MTeresaVivências
Nada garante que tu existas
Não acredito que tu existas
Só necessito que tu existas
David Mourão Ferreira
Declaro publicamente que sou fumadora e que não consigo parar de fumar.
Na noite de Natal, num jantar de 14 pessoas, estavam três fumadores e eu era um deles. Fumei menos porque de cada vez que me apetecia pegar num cigarro, tinha que ir para a varanda (felizmente havia uma varanda) e só por acaso não apanhei gripe, ao contrário de um dos outros que ficou de cama quatro dias.
Quando vou a casa do meu filho que nunca fumou e que viveu comigo até há pouco tempo, também sou obrigada a ir para a varanda.
No meu trabalho, há seis meses que fumo nas escadas interiores (eu e todos os outros) porque a Administração decidiu nessa altura, declarar o edifício verde (?) mas, desde 1 de Janeiro que tenho de vestir o casaco, apanhar o elevador, sair e fumar na rua . Quem for apanhado a fumar lá dentro pode incorrer num processo disciplinar e, pior que isso, foi "instituída" a denúncia por escrito. Um dia destes ainda vou assistir à promoção dos não fumadores, por não perderem tempo a fumar e não se ausentarem do local de trabalho.
Nos restaurantes, cafés e Centros Comerciais deixei de poder acender um cigarro após as refeições.
Quem é (ainda) fumador ou já foi, sabe do que falo.
Com esta nova Lei reduzi o consumo diário de nicotina. Só me faz bem, e reconheço que só assim vou fumar menos.
Do que não gosto é do estigma. Dos olhares acusadores. Do dedo apontado. Da discriminação. Da falta de liberdade. Da imposição. Da arrogância. Da denúncia. Da intolerância. Do preconceito.
Da ditadura dos que "correctamente" não fumam sobre os "fracos" que ainda o fazem.
Será que um dia destes vamos ser obrigados a usar ao peito, uma marca que nos diferencie dos outros? Tipo "estrela" ???
Quase me sinto a viver no "Gueto"....!!!
Peço desculpa aos não fumadores que me visitam por estarem a respirar o fumo provocado por este post .
Se me pedirem educadamente para apagar o cigarro eu respeitarei porque sou TOLERANTE.
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