Terça-feira, 7 de Outubro de 2008

Vegetal e Só

Maggie Taylor

 

É outono, desprende-te de mim.

 
Solta-me os cabelos, potros indomáveis

sem nenhuma melancolia,

sem encontros marcados,

sem cartas a responder.

 
Deixa-me o braço direito,

o mais ardente dos meus braços,

o mais azul,

o mais feito para voar.

 
Devolve-me o rosto de um verão

Sem a febre de tantos lábios,

Sem nenhum rumor de lágrimas

Nas pálpebras acesas

 
Deixa-me só, vegetal e só,

correndo como rio de folhas

para a noite onde a mais bela aventura

se escreve exactamente sem nenhuma letra.

 
Eugénio de Andrade

 
 


escrevinhado por MT-Teresa às 20:36
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Domingo, 6 de Julho de 2008

A Tela

 

Fotografia de Waclaw Wantuch

 


 

 
Se eu fosse tela A lva de fino linho

Deixava-me pintar de A zul-cobalto  para me confundir com o mar.

De V erde-esmeralda pincelava o contorno do meu corpo

E os meus lábios retocava de C armim

 
 

Por fim... rasgava a solidão

que me cerra as pálpebras, com a cor O cre do S ol,

e quando as nuvens de Preto-M arfim me escurecessem os sentidos

esconder-me-ia no quadro COLORIDO  que fiz de mim.

  
 
 

 

neste momento estou: ligeiramente escurecida

escrevinhado por MT-Teresa às 01:00
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Terça-feira, 3 de Junho de 2008

Interrogação

 

 

 

 

Ilustração de  Catia Chien


" A solidão da poesia e do sonho tira-nos da nossa desoladora solidão "

 
Albert Béguin

 
.......

 
 

... e quando a solidão acaba, perdemos a poesia?

 
 
 

 
 


escrevinhado por MT-Teresa às 19:52
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Sábado, 29 de Março de 2008

Primavera tardia

 

Óleo de Salvador Dali

 

Acordo com os sonhos a pesar-me na memória.
Não abro os olhos.
Não quero ver a cor do silêncio que inundou o quarto.
Não ouço os pássaros, como em manhãs de outras Primaveras,
E as flores que tenho presas na alma, ainda não abriram.
Adormecidas, nos sonhos que persisto em sonhar.
 
Talvez vá mergulhar-me no mar, e lave a solidão
Desta manhã que me humedeceu o olhar.
Talvez as flores se alegrem com a brisa da tarde,
E as árvores me ofereçam folhas de amor.
 
Talvez...
Sinta os teus passos a percorrer o jardim,
E em cada pétala caída pressinta o teu corpo
A desfazer-se em saudade.
 
 
[  A solidão já não devia surpreender-me ]
 

escrevinhado por MT-Teresa às 09:18
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Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007

A Noite dos meus sentidos

 

Óleo de Van Gogh

 
Procurou-me uma estrela na noite dos meus sentidos

Cadente, como as palavras que já não dizes

Reluzente, como o teu olhar distante

Perdido...

 

Ah...! Encantador dos meus olhos rasos
Escondo-me no crepúsculo dos dias
E em noites de espelhos mágicos
Onde rostos se cobrem de nostalgia

 

O eco de uma voz quente, acaricia-te
Lamento cálido de uma despedida
Vendaval de sentires acorrentados
 
Sou eu... a silenciar
Os desejos adiados do meu corpo
Incendiado pela tua ausência
Nos meus sonhos brandos
 
 
MT-Teresa
 
 
  

 

 

 

neste momento estou: em baixo

escrevinhado por MT-Teresa às 07:25
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Segunda-feira, 26 de Novembro de 2007

Parada dentro de ti

 

(Imagem de autor desconhecido) 

 
 

estou parada dentro de ti
parada e desfalecida
porque o ar me foi roubado
pela tua boca
e o meu corpo permanece aprisionado
na memória das tuas mãos de nuvens claras
mãos que romperam os véus negros
que me escondiam de mim
e onde a paixão existia
adormecida
 
estou parada no movimento
perpétuo das marés
onde o mar do teu corpo
se desfaz nas areias escaldantes
do meu querer
 
 
estou parada nos céus
infinitos dos teus olhos
que me arrastam
para o abismo azulado
inolvidável
que se revela
na tua presença
 
mesmo que a ausência
me atormente
ficarei sempre parada
dentro de ti
 
MT-Teresa
 
neste momento estou: parada

escrevinhado por MT-Teresa às 21:51
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Domingo, 4 de Novembro de 2007

Mar de Silêncios

Quadro de Jurgen Gorg
 
 
O teu jardim
onde eu dançava, encantada,
 ao sabor do teu vento enamorado
deixou-me um travo doce
 que adivinho desde que existo
 e que provei em ti
 
A tua alegria
 uma corrente mágica a prender-me
 onde os risos puros da infância
que eu julgara perdidos
me eram devolvidos
 
O teu amor
envolvia-me em caricias de sóis
abrasadores
a irromperem das manhãs
do teu corpo 
 
Contigo...
 fui mar fogoso
porto de serenidade e loucura
espaço de apenas dois barcos
 de velas escarlate
e luas azuis
que eram os nossos corpos
apaixonados
e os nosssos olhos
semicerrados
 
mas
 
sem o teu sorriso
e a tua luz 
seco lentamente
 no mar de silêncios
que me deixaste
 
 
 
MT-Teresa
( 5Set07 e 04Nov07) 
 


escrevinhado por MT-Teresa às 19:44
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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2007

O peso da memória

 

 

Pintura de António Peticov

 
Era uma noite igual a tantas outras.

Entrou na sala onde apenas se via a luz do pequeno candeeiro sobre a escrivaninha. O resto da casa estava às escuras com a excepção do hall de entrada que ela tinha por hábito deixar iluminado, para lhe dar a sensação de que morava ali mais gente.

 

Acendeu uma vela aromática para disfarçar o cheiro do tabaco e começou a escrever na tentativa de aliviar a melancolia que se começava a apoderar dela. No silêncio esmagador da sua solidão, apenas se ouvia o som das  teclas do computador  sob os seus dedos.

 
 

Não esperava visitas e certamente ninguém lhe iria bater à porta. Estava sozinha como na maioria das noites da semana, mas naquele momento tudo lhe era pesado.

Aquela, era uma daquelas noites em que precisava de ouvir dizer: Amo-te.

Fechou os olhos e imaginou-se a subir uma escada que a levasse para um mundo encantado onde os silêncios fossem leves, as palavras verdadeiras e as pessoas permanecessem para todo o sempre.

 

Um mundo onde a palavra "partida" não fosse conhecida.

 

 

 

 


 

MT-Teresa

(18/10/07)

 

 


escrevinhado por MT-Teresa às 22:33
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Sábado, 11 de Agosto de 2007

O Virar da Página

 Foto de MT

 

.

 

Se alguém perguntar por mim, procurem no mar...

 

...talvez eu volte quando me encontrar!

.

neste momento estou: a virar uma página

escrevinhado por MT-Teresa às 08:49
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Sexta-feira, 10 de Agosto de 2007

Apelo

 Foto de MT

.

Porque não vens agora, que te quero
E adias esta urgencia?
Prometes-me o futuro e eu desespero
O futuro é o disfarce da impotência....

Hoje, aqui, já, neste momento,
Ou nunca mais.
A sombra do alento é o desalento
O desejo o limite dos mortais.

 

Miguel Torga


escrevinhado por MT-Teresa às 07:35
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Quinta-feira, 9 de Agosto de 2007

Depois de Ti...

Óleo de S. Dali
.
De branco
vestida
a pele já morena
a ressaltar
descarada
de uma blusa
atrevida
e decotada
como que a chamar
os beijos
de uma boca em brasa
 
Os olhos
vivos e brilhantes
convidativos
incendeiam os
que neles se fixam
em êxtase
na contemplação
da íris
quase perfeita
onde um reflexo
de desejo
predomina
como num  espelho
 
O corpo
macio da espuma
do banho
alonga-se
e chama-te
lãnguido
na memória
viva
do que era
antes do deserto que ficou
depois de ti
.
Teresa (MT)
Julho 07
.

escrevinhado por MT-Teresa às 20:15
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Sábado, 23 de Junho de 2007

O Amor e as Flores

 Óleo de Nela Vicente

.

.

" Después de todo te amaré

  Como si fuera siempre antes "

.

Pablo Neruba

.

Reguem as flores para que não murchem, sequem ou morram!

(Tal como o amor quando é deixado sem cuidados)

.

.

ao som de: Sting - Until
neste momento estou: E isso interessa?

escrevinhado por MT-Teresa às 10:44
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Sexta-feira, 22 de Junho de 2007

Quando me dás os teus versos

  Óleo de Nela Vicente

 .

Quando me dás
os teus versos
invade-me a urgência
do teu toque
e a sede dos teus beijos

Quando uma brisa
me afaga o rosto
lembro-me das carícias
que me guiam
pelos vales
virgens dos sentidos

Quando a luz do luar
me banha

na minha nudez
sonho com o teu corpo
a misturar-se no meu
como uma hera
divina

a entrelaçar os astros

Quando as ondas do mar
me fustigam

alterosas
refugio-me na memória
do teu sorriso aberto
como se fosse
uma âncora
para me salvar

E quando...
sinto a solidão
invadir o espaço
branco

da tua ausência
fico muda e parada
e apenas escrevo
e decoro
os versos gastos
repetidos

como se fossem
cantos perdidos
mascarados de esperança

.

Teresa (MT)

.

.


escrevinhado por MT-Teresa às 22:44
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Segunda-feira, 30 de Abril de 2007

O Lado Escuro

.

"Cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro

 que nunca mostra a ninguém "

"Mark Twain"

....

.

.

 

  Foto: J.G.

 

.

neste momento estou: no lado escuro da Lua
tags: , ,

escrevinhado por MT-Teresa às 19:30
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Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 2007

Bocados

 

....

Sinto a tua ausência

como se me rasgassem

em bocados desencontrados

doces e salgados

cacos desbotados

escritos com a pena

da saudade

.

Ah! se eu pudesse...

pintava-me com asas

roubava um coração

p'ra novamente

de paixão morrer

.

neste momento estou: assim assim
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escrevinhado por MT-Teresa às 17:01
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Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2006

Carta

 "Solidão" de Edward Raymes

.

Meu amigo distante
 
Dou por mim a escrever, nesta madrugada
em que o calor me fez despertar.
 Os sons da manhã já me chegam,
 difusos mas reveladores da vida
que vai despontando nesta cidade ainda adormecida.
 Vai estar de novo um dia tórrido.
 Penso na floresta ardida e nos incêndios que já lavram,
neste Portugal verde que já mudou para a cor cinza
  em grande parte do território.
 Penso na Amazónia e no pranto das árvores
 cortadas e incendiadas.
 Penso nas distâncias e no mar
 que separa os nossos dois Continentes.
Penso nas semelhanças.
 
Sem saber bem a razão- e isso importa?
"Surgiu-me" um Acróstico
Com o seu nome... meu amigo distante
.
 
             Jardins por ti sonhados                      
 Ocultam  amores perfeitos
             Tantas vezes desejados               
Adornados a teu jeito
 
   Habitam no teu peito
              Árvores pintadas de prantos
.
Teresa E.
(Junho 2006)
.
 

escrevinhado por MT-Teresa às 18:28
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Sábado, 25 de Novembro de 2006

Hoje...

Sinto um frio estranho
que se chama inquietação
 
Uma dor antiga
que se chama solidão
 
Uma lágrima teimosa
que se chama tristeza
 
Um sorriso triste
que se chama saudade
 
Um olhar azul
que se chama melancolia
 
Tudo se transforma e se repete à minha passagem.
Sei de cor, o princípio e o fim de tudo...
Insisto em me mascarar para que o destino não me encontre
Atiro beijos ao mar que me são devolvidos...transfigurados
Amo sombras que não consigo tocar
Acaricio corpos de areia
 
Mas...se desisto, perco-me de mim!
Teresa E.
neste momento estou: vazia

escrevinhado por MT-Teresa às 20:37
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Quinta-feira, 23 de Novembro de 2006

Silêncio, Paz ou Solidão?

 "Noite Estrelada" de Van Gogh


Chegou do emprego cansada. Era o final de uma semana de trabalho extenuante e pensou para si própria que apesar da fadiga iria ler todos os e-mails que ainda não tinha lido, abrir todas as cartas que se foram amontoando ao longo da semana, ver televisão ou simplesmente não fazer nada e ir dormir cedo.

Por volta das dez horas da noite, já estava a semicerrar os olhos e sentiu vontade de se deitar e de ler um pouco até adormecer. Aquele livro pousado na sua mesa-de-cabeceira há cerca de dois meses já a incomodava. Até era interessante, caso contrário já o teria posto de parte, mas nos últimos tempos só conseguia ler duas ou três páginas por noite.

Ao abrir um e-mail que um amigo lhe enviara, reparou num link de um site de música. Não resistindo ao apelo implícito, abriu o site e começou a ouvir...Com um sorriso pensou que este seu amigo de longa data sempre tivera bom gosto e a conhecia bem.

Deliciada, não mais sentiu o sono e o cansaço e enquanto a música soava, pegou numa caneta, em várias folhas brancas e começou a escrever.

À medida que a noite avançava, uma sensação de paz e de conforto, tomava conta dela, como há muito não acontecia. De tempos a tempos, parava, fechava os olhos e languidamente deixava que a música a invadisse, transportando-a para mundos de sonhos e fantasia, de amor e sensualidade.

Pensava nele, mas estranhamente não se sentia triste.
Pensava em todas as pessoas que tinham feito parte da sua vida.
Teve saudades dos amigos que não abraçava havia tempo, dos que já tinham partido prematuramente, dos amores que tivera, nas oportunidades não aproveitadas.

Sentia que grande parte da sua vida já tinha passado, no entanto isso não a entristeceu, antes fez com que ela entendesse, naquela noite de primavera e de repentina insónia, que queria continuar a viver intensamente todos os momentos, como aquele em que sozinha e em silêncio apenas lhe chegavam baixinho os sons da música.

Teresa E.

29/04/05


escrevinhado por MT-Teresa às 22:27
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Quarta-feira, 22 de Novembro de 2006

Nas tuas Ausências

 
Os silêncios
são palavras não ditas   
mas que eu desvendo
são saudades
que não desejas
mas te atormentam
recordações
que omites
mas te perseguem
erros negados
mas que persistem
amores passados
que regressam
 
 
Ás vezes és assim!
Pássaro moribundo
sem destino, sem poiso, solitário.
 
Ás vezes percorro as distâncias
e consigo ser a  terra
quente e forte que te acolhe.
Mas...É tão difícil, meu amor
acompanhar-te nessas
obscuras caminhadas
onde não há lugar para mim!
 
(T.E. - 15/01/2006)

escrevinhado por MT-Teresa às 18:24
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