Mulher - raiz
Mulher - refúgio
Mulher - sofrida
Mulher - vida
" Yo no pinto sueños... pinto mi realidad "
- Em Portugal , no ano de 2008, foram registadas 44 mortes de mulheres vítimas de agressão doméstica.
- Desde 2004, 183 mulheres morreram devido a actos de violência doméstica.
....
Estou quase a concordar com a minha amiga-irmã Margarida.
- Celebrar o Dia Internacional da Mulher... para quê?
Nascimento, de Paula Rego
... São altas essas roseiras de mulheres,
inclinadas como sinos, como violinos, dentro do som.
...
Há cidades cor de pérola onde as mulheres
existem velozmente. Onde
às vezes param, e são morosas
por dentro.
...
Há lugares de um esplendor virgem,
com mulheres puras cujas mãos
estremecem. Mulheres que imaginam
num supremo silêncio.
... Há mulheres que colocam cidades doces
e formidáveis no espaço, dentro
de ténues pérolas.
Que racham a luz de alto a baixo
e criam uma insondável ilusão...
Herberto Helder, " Lugar " (excertos)
( por falta de tempo e inspiração, deixo palavras de outros, para assinalar o Dia Internacional da Mulher )
Dedicado a todas as mulheres que passam por aqui.
E aos homens que reconhecem o direito de termos "voz activa", não só hoje, mas todos os dias.
- O número de vítimas diárias ascende às 43 e os agressores são maioritariamente do sexo masculino, com 25 anos ou mais e geralmente companheiros, ex-cônjuges e ex-companheiros das vítimas.
- A maior motivação do agressor masculino é defender a "HONRA"
(desligar a música de fundo e clicar no play)
.
Esta maravilha circula na Web.
Apreciem!
.
.
.
.
Elas são as mães:
rompem do inferno, furam a treva,
arrastando
os seus mantos na poeira das estrelas.
.
Animais sonâmbulos,
dormem nos rios, na raiz do pão.
.
Na vulva sombria
é onde fazem o lume:
ali têm casa.
Em segredo, escondem
o latir lancinante dos seus cães.
.
Nos olhos, o relâmpago
negro do frio.
.
Longamente bebem
o silencio
nas próprias mãos.
.
O olhar
desafia as aves:
o seu voo é mais fundo.
.
Sobre si se debruçam
a escutar
os passos do crepúsculo.
.
Despem-se ao espelho
para entrarem
nas águas da sombra.
.
É quando dançam que todos os caminhos
levam ao mar.
.
São elas que fabricam o mel,
o aroma do luar,
o branco da rosa.
.
Quando o galo canta
Desprendem-se
para serem orvalho.
.
Eugénio de Andrade
.
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