Foto de MTeresaVivências
... Regressarás, eu sei.
Ao cair da tarde,
com o teu ramo de violetas acenderás o meu
jardim ...
José Agostinho Baptista
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As violetas da Margarida floresceram. Querem saber quando será o seu regresso. Respondi-lhes: - Breve, Breve...!
(foto: © MteresaVivências)
Sonhava o esplendor. Eu era assim, vulnerável e sombria,
e a morte pousava inteira, no meu ombro.
No terror não havia ninguém que me abraçasse.
Pelos dias fortuitos, talvez as mãos de Deus, onde o silêncio
amainava, aguardando os dias lentos,
porque o tempo era frágil, insaciável e as esferas resplandeciam,
entre plantas mortiças, rodeadas de miasmas perniciosos.
Pelo espaço reduzido consultava Tratados sobre a Espiritualidade
e irremediavelmente, o vento soprava.
A lua recomeçava.
Pela primavera, chegavam os adivinhos.
Era preciso enfrentar o trabalho dos ventos e os domínios do éter,
na luz coberta de dióspiros, dizendo as coisas simples,
coroadas de fragrâncias, profundamente irreais.
Fruia as rosas, a música.
O éter soltava os seus cavalos macios, os seus ritmos langorosos
e a vida constituía-se, entre gaivotas em contraluz,
cabelos soltos, poemas impregnados de areia.
Por vezes, escutava os girassóis e as palavras alteradas
pelo lado dos abismos.
Tudo era incerto, na sua resolução imensa,
as aves eram intermináveis,
os aloendros vergavam-se, leves, carregados de silêncio.
As abelhas zuniam, pelos rios desvelados, a luz ardia
e o verão começava, confirmando a luz do sol.
Hoje, fiquei surpreendida pelo destaque que a equipa do sapo blogs, deu ao meu blogue de fotografia:
(na home page do sapo e aqui)
Estou feliz, não posso negar, até porque quem me conhece pessoalmente ou através da escrita, sabe que pequenas coisas me fazem feliz. Sou assim e parece que não vou mudar.
Quero agradecer aqui, no Vivências, as visitas dos meus amigos, lá no "Olhares..." e que me conhecem mais pelo que escrevo e menos pelo que capto na minha Olympus.
O meu obrigado, também à minha amiga-irmã, Clara-Margarida, que me ajuda todos os fins de semana no pequeno jardim da nossa Casa das Flores, e com quem dou longos passeios pelo campo, pois sem ela teria sido impossível, fotografar o que quer que fosse.
(Aproveito para cometer uma pequena inconfidência: Ela está à espera de um presente igual ao meu, para se iniciar nestas lides da fotografia).
Agradeço também ao meu amigo JF, uma vez que as fotografias dos Açores, são de sua autoria.
Por último, agradeço ao meu filho, que me deu de presente (no último Natal) a pequena máquina digital com que eu "brinco" todos os fins de semana.
Ah!...Já me esquecia:
- Continuo a gostar...de vós!
Esta Margarida é do nosso "jardim" da Casa das Flores.
Se a flor tivesse voz, certamente te diria hoje:
PARABÉNS!
Que todas as flores que já semeaste, nomeadamente duas, te continuem a dar toda a beleza e alegria deste mundo, em reconhecimento pelo que fizeste por elas;
Que as dores que suportas, pelas flores que já partiram, te sejam leves;
Que não te esqueças que tens amigos;
Que te lembres sempre que és uma Margarida de força.
e ainda:
Obrigada!
Pelo carinho com que me tratas;
Pela rega constante para que eu não seque;
Por não me deixares desamparada em dias de tempestade;
Que sejas feliz, Margarida, minha amiga-irmã Clara.
MT-Teresa
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