Sábado, 1 de Novembro de 2008

Lisboa: Janela aberta para o Tejo

 

(foto minha)
 

Afinal "devolver o rio à cidade" parece ser um projecto para ficar na gaveta dos senhores que governam a cidade de Lisboa. 

 

A petição para impedir a "construção" de uma "muralha de contentores" na zona de Alcântara está a decorrer aqui.

 

Esta Lisboa que eu amo merece que a sua janela virada para o rio permaneça aberta.

 

Divulguem nos vossos blogues e já agora façam o favor de assinar.

 

Lisboa agradece!

[ e eu também ] 

 
 
Nota: Até ao momento já foram recolhidas 11.680 assinaturas

 

 


escrevinhado por MT-Teresa às 10:21
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Sábado, 3 de Maio de 2008

Adoro Lisboa e o Tejo

 

 

Fotos de MTeresaVivências, Lisboa e o Tejo vistos do Miradouro da Srª do Monte, à Graça

 
....

 
Digo:
"Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas
 

( ... )

 

Sophia de Mello Breyner

 

 
 

ao som de: Madredeus - Adoro Lisboa
neste momento estou: alfacinha de gema

escrevinhado por MT-Teresa às 00:31
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Segunda-feira, 11 de Junho de 2007

Já Cheira

 

. 

Quando abri a janela, o vento bateu-me no rosto e um cheiro intenso a manjerico entrou sem cerimónia na minha casa.

.

Sem saber como, senti os passos traquinos da infância que me veio visitar e com ela as memórias das noites de calor de Junho, das fogueiras, dos risos e brincadeiras, do "tostãozinho" para o Sto. António, dos arraiais, das marchas populares a descer a Avenida, e da festa de uma Lisboa atrevida e engalanada.

 

.

 

O meu café hoje tem cheiro a manjerico.

.

Bom dia!

.

neste momento estou: saudosa

escrevinhado por MT-Teresa às 07:09
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Terça-feira, 20 de Março de 2007

A minha Rua

Nasci numa rua de um bairro muito antigo de Lisboa. Não é sobre essa rua que escrevo, porque a deixei em tenra idade.
Esta "minha rua" é onde vivi a maior parte da minha vida e onde o meu filho nasceu e viveu.
É a ele que eu dedico estas palavras, quase um ano depois de ele ter escolhido uma outra rua para viver.
No entanto esta "minha rua" será sempre nossa.
.
 
 (baseado no que escrevi em Junh2006)
.
 
A minha rua tem o pulsar
Desta cidade branca
Urbana e campesina
De seu nome Lisboa
 
Tem dias luminosos
E noites de fado
Paixões escondidas
Dos vizinhos do lado
 
É a rua dos risos
Das crianças de outrora
Que brincaram à bola
Em tempos passados
 
Nesta rua em que vivo
Estão marcados os passos
Do meu filho traquino
Que o viu crescer
.
Filho que agora partiu
Desta rua que é minha
Onde morarei sózinha
Até eu morrer
.

escrevinhado por MT-Teresa às 11:51
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Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2007

O Rio

 Óleo de Alfred Gockel

.

Este rio, cúmplice nas noites de primavera
 E fins de tarde escaldantes de verão,
Cortejou-me timidamente, e com suavidade
 Abraçava-me atrevido,
Roubando-me beijos fortuitos que eu fingia não desejar.
Ouviu comigo palavras de amor cheias de incêndios,
Poemas ditos apaixonadamente,
  Feitos da musica  dos meus sentidos
 
 
Os seus olhos eram os meus olhos,
 Semicerrados, num sonho mágico adormecidos.
As tardes eram de quietude,
Cheias de carinhosos murmúrios,
 E quando, silenciosamente, a noite chegava
Plena de luares convidativos e sensuais,
  Eu...enfeitiçada, entregava-me sem medos,
 e de amor, desfalecida
era embalada, acariciada
 para não acordar.
. 
 
Ah rio que me conheces a alma
pega no meu sorriso
e leva-me de novo a sonhar
.
Teresa E.
.

ao som de: Annie Lennox - Cold
neste momento estou: bem

escrevinhado por MT-Teresa às 20:46
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Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2006

Lisboa

 

Estou a ouvir a Amália...
Fecho os olhos e deixo-me envolver pelo som das guitarras e pela sua voz que me toca tão  profundamente que me sinto morrer por dentro.
É assim o fado desta Lisboa que é minha
São os cheiros perturbadores que desafiam os meus sentidos
O Tejo que me desencaminha 
Esta luz branca que me cega e me apaixona
As sombras que me seduzem, nas esquinas
A inquietação das partidas
Os desejos, feitos colinas de dor
 
Amália...tu és Lisboa
E Lisboa...sou eu!
.
T.E.
.
ao som de: Amália

escrevinhado por MT-Teresa às 21:34
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Terça-feira, 5 de Dezembro de 2006

Ilustração das Origens...

  Lisboa dos meus amores

A costela galega

 

Santiago de Compostela...a de todos os caminhos...

Ainda a Galiza...e Cela Nova

 

 

 

Ainda faltam: Beira Alta e Alentejo...fica para a próxima

 

neste momento estou: Com frio

escrevinhado por MT-Teresa às 19:41
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Domingo, 26 de Novembro de 2006

A minha janela florida com vista...

É nestas alturas que me interrogo..porque ainda não comprei uma máquina fotográfica?

Tirada hoje...pela camara do tlm...

 

O Sol tapou-se...mesmo no "click" ( o tlm faz click?)

mas...aqui sorriu..só para a  fotogafia..vaidoso o Sol!!!!  A marca do urbanismo também ficou....se não fossem os candeeiros..que seria das cidades..à noite?

 

neste momento estou: soalheira

escrevinhado por MT-Teresa às 12:40
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Sábado, 25 de Novembro de 2006

Ainda há quintas em Lisboa...

neste momento estou: intransitavel
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escrevinhado por MT-Teresa às 19:24
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Sábado, 30 de Setembro de 2006

Blue

 

Quando acordei, fui ver as árvores e o campo, como faço todas as manhãs. A minha janela está sempre aberta e por isso o tempo nunca me surpreende. Hoje por exemplo, o meu quarto estava ainda escuro e um pouco triste, devido à ausência de sol e de luz , porque nesta manhã de Outono, Lisboa acordou cinzenta e chuvosa.
Não gosto dos dias assim. O cinzento passa do céu, directamente para mim. Pensei no significado da palavra cinzento e senti que preciso de outro termo para definir este estado de alma. Se a minha lingua materna fosse o Inglês, seria "blue".
 
Neste dias, vejo sempre umas aves brancas, no campo, em frente à minha casa. Não sei o que são, mas também não procuro saber, porque neste óasis de verde, que todas as manhãs me regala o olhar, tudo é possível, até acordar com o som dos tractores a lavrar a terra. É em Lisboa que eu vivo, mas por mero acaso, escolhi morar neste sítio que o tempo ainda não transformou por completo. Ainda tenho o verde e os pássaros que repousam aqui de vez em quando e ainda consigo ver o nascer do Sol e o sorriso da Lua cheia nas noites de Verão.
 
Nesta manhã cinzenta de Outono, em que a solidão esperava o meu acordar, gostava de partilhar a minha janela contigo. Tomaríamos o café, acabado de fazer, em silêncio consentido mas cheio de  significados e quando me olhasses, cheio de ternura e amor, o azul dos meus olhos espalharia a sua cor pelo céu e esta manhã passaria a ser radiosa e cheia de luz.
 
 
Mas tu não estás e, hoje, o meu olhar deixou de ser azul e está da cor do dia..."blue" !
Teresa E.
30/09/06
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escrevinhado por MT-Teresa às 11:02
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