Foto: Jean Sebastien Monzani
.......
Porque hoje é o dia do livro ...
Nas tuas mãos
Fui livro inteiro
Árvore frondosa, amada
Fruto doce e perfumado
Lágrima silenciosa
Em cada página de paixão
Fui escrita dolorosa
Desenganada e saudosa
Rosa desfolhada, no jardim da inquietação
Sou, ainda, livro inteiro
Intimista e verdadeiro
Nas asas da imaginação
E porque vou estar de férias
(a realização de um sonho antigo, revisitar uma cidade única e mágica, Veneza)
Deixo-vos antecipadamente
A Flor Rubra da Liberdade
Para que nunca seja esquecida, neste tempo de fracas memórias
e de promessas incumpridas
25 de Abril Sempre!
Óleo de Steven Kenny
Like a bird on the wire
Like a drunk in a midnight choir
I have tried in my way to be free
Leonard Cohen
" A meio do percurso da minha vida, dei por mim num bosque sombrio "
.....
Logo à noite, tenho um encontro marcado com este Senhor, aqui.
Quando a música e a poesia tomarem conta de mim,
vou soltar os pássaros nostálgicos que pararam nos meus olhos.
Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou
Raiava o Sol já no Sul
E uma falua vinha
Lá de Istambul
Sempre depois da sesta
Chamando as flores
Era o dia da festa
Maio de amores
Era o dia de cantar
E uma falua andava
Ao longe a varar
Maio com meu amigo
Quem dera já
Sempre depois do trigo
Se cantará
Qu'importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
Vamos lutar
Numa rua comprida
El-rei pastor
Vende o soro da vida
Que mata a dor
Venham ver, Maio nasceu
Que a voz não te esmoreça
A turba rompeu
Zeca Afonso
Abril cada vez mais longe...
...........
" Há sempre alguém que resiste. Há sempre alguém que diz não "
ABRIL SEMPRE!
Monge Tibetano
Quem se torna senhor de uma cidade habituada a viver em liberdade e não a destrói, espere para ser destruído por ela.
Maquiavel, in "O Príncipe"
(foto: © MTeresaVivências)
No horizonte de prata recortam-se falésias soturnas
E sombras dançam nos confins da memória
Sobrevivendo [ainda] no fundo dos meus olhos.
O mar devolve-me o brilho de outrora
Prateado e transparente
E em azul renovado, alcanço os céus
Nas asas de uma gaivota
A rasgar as brumas do silêncio.
Óleo de R.Magritte
.
Deixei de saber ler
as linhas do teu rosto
difuso agora pelo tempo
que já não tenho
tempo que esgotei
porque as tardes
que esperei
se esfumaram na memória
do que fomos
E o vento quando sopra
deixou de se parecer
com o som da tua voz
que vou esquecendo...
tal como o aroma
das flores
que espalhaste no meu corpo
e já não sinto...
.
corpo
agora perfumado
por outros cheiros
de rosmaninho
e com sabor a sal
de outros mares
.
Por mim
deixei cair as folhas brancas
dos teus versos rubros
na serenidade das coisas
mortas
e esquecidas
onde jazem as lágrimas
azuis
que já sequei
e o amor
que abandonei
.
Nas alvoradas
já despontam outras claridades!
.
Outras neblinas me cobrem
de novo a face
onde se podem perceber
claramente
os sinais da liberdade
.
A todos os meus amigos
Soltem as amarras, abram as grades da vida e tenham esperança no amanhã.
.
.
Que não se apague a "Alvorada que eu esperava"
.
.
Que não se esqueçam os Homens
.
.
.
.
Agradeço a todos os que por aqui foram deixando o seu cravo
.
BOM 25 de ABRIL
.
.
.
José L. Santos (sombra)
.
.
"Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não"
(Manuel Alegre)
.
A pergunta:
Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?
A minha resposta:
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Prosa Poética de Maria Luisa Adães
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