Foto: Jean Sebastien Monzani
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Porque hoje é o dia do livro ...
Nas tuas mãos
Fui livro inteiro
Árvore frondosa, amada
Fruto doce e perfumado
Lágrima silenciosa
Em cada página de paixão
Fui escrita dolorosa
Desenganada e saudosa
Rosa desfolhada, no jardim da inquietação
Sou, ainda, livro inteiro
Intimista e verdadeiro
Nas asas da imaginação
E porque vou estar de férias
(a realização de um sonho antigo, revisitar uma cidade única e mágica, Veneza)
Deixo-vos antecipadamente
A Flor Rubra da Liberdade
Para que nunca seja esquecida, neste tempo de fracas memórias
e de promessas incumpridas
25 de Abril Sempre!
...ainda estou de férias e, regra geral, ficamos mais leves, mais descontraídos e de bem com o mundo, deixo-vos a minha espiral de amizade e bem estar que espero seja contagiante.
Até para a semana.
Fotos de MTVivências
Entre o campo e o mar recupero energias e faço uma pausa da cidade e do trabalho. A minha Casa das Flores proporciona-me a paz do campo e o contacto com a natureza. O pequeno jardim tem muitas ervas para arrancar e umas quantas flores para mudar de sítio. Eu e a Margarida, que me acompanha sempre, dizemos por brincadeira que elas não crescem como as dos vizinhos porque não lhes damos sossego. Será? Não sei, mas o que nos dá verdadeiro prazer é mesmo arranjá-las, mexer na terra e, se descobrimos um rebento, tentar que ele pegue na "incubadora" improvisada que são uns vasos pequeninos que só servem para isso mesmo.
A nossa grande frustação são mesmo as buganvílias que não dão nada. Já tivemos cinco e neste momento temos duas. Uma, pequena, sobrevivente de um Inverno húmido, ostenta agora uma única flor cor de rosa e minúscula que apareceu de um dia para o outro. A outra, muito franzina, perdeu entretanto todas as flores, vai-se lá saber porquê. No entanto ainda não desistimos de vir a ter uma bela e frondosa buganvília à entrada da casa e de cada vez que as olhamos nas casas dos outros, ficamos roídinhas de inveja, encolhemos os ombros e rimo-nos do nosso "azar".
Os próximos dias vão ser passados desta maneira simples: Passeios a pé pelo campo, tratar das flores e dar uns mergulhos no mar. Claro que os filhos e os amigos de vez em quando aparecem e o churrasco entra em acção.
É bom estar de férias!
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Vejo para lá do que é visível e encarnando a raposa que se deixou cativar, digo ao pequeno principe de cabelos cor do trigo para nunca se esquecer que "o essencial é invisivel aos olhos" .
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Às vezes vejo coisas que o meu coração não quer ver. Mas vejo-as tão nitidamente escritas na minha alma a letras gordas e legíveis (demasiado) que acabo por tropeçar nelas. Claro que posso parecer tropêga, posso até quase cair. Mas não! Desvio simplesmente o sentido das coisas que não quero ou que aparentemente parece que não vejo. E retomo o caminho, inventando outras veredas, outras flores, outros cheiros, outros mares mas sempre, sempre, sendo eu própria.
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As pausas, os cortes, os descansos e até mesmo as despedidas, são necessárias para que não nos deixemos afundar em rios subterrâneos e obscuros, onde a loucura, a mentira, o disfarce e até a calúnia navegam impunemente.
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Entre a claridade e a escuridão, escolho a primeira e os espaços abertos.
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Estou quase a ir de férias, mas a minha pausa no Vivências começa neste momento. Não sei ainda se será definitiva.
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Deixo um abraço a todos os meus amigos e visitantes.
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Teresa
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