Sábado, 14 de Fevereiro de 2009

O Amor

 

 
Mal fora iniciada a secreta viagem,

um deus me segredou que eu não iria só.

 
Por isso a cada vulto os sentidos reagem,

supondo ser a luz que o deus me segredou.

 

 
David Mourão Ferreira

 

 


escrevinhado por MT-Teresa às 02:22
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Segunda-feira, 3 de Novembro de 2008

E por vezes ...

(desconheço o autor da imagem)

 
 

... e por vezes sorrimos ou choramos
e por vezes por vezes
ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos ...
 

David Mourão Ferreira
 

escrevinhado por MT-Teresa às 23:04
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Domingo, 6 de Janeiro de 2008

Reflexo

000030w1

"Reflexo" Foto de MTeresaVivências

 

Nada garante que tu existas

Não acredito que tu existas

Só necessito que tu existas

 
David Mourão Ferreira

.....
 
O meu rosto tem a primavera dos teus beijos.
E a minha alma fica transparente perante a tua existência.
Existirás, meu amor? 
Ou o que eu vejo é o reflexo do que anseio?
 

 

ao som de: Blue Bayou - Linda Ronstadt

escrevinhado por MT-Teresa às 21:54
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Terça-feira, 18 de Dezembro de 2007

Poema de Natal

 
Natal à Beira-Rio

 

É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?

 
David Mourão Ferreira  

 
.....

 

Um Bom Natal para todos.

 
            

 


escrevinhado por MT-Teresa às 21:47
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Terça-feira, 20 de Março de 2007

Primavera

.

Todo o amor que nos prendera
Como se fora de cera
Se quebrava e desfazia
Ai funesta Primavera
Quem me dera, quem nos dera
Ter morrido nesse dia
Ai funesta Primavera
Quem me dera, quem nos dera
Ter morrido nesse dia


E condenaram-me a tanto
Viver comigo meu pranto
Viver, viver e sem ti
Vivendo sem no entanto
Eu me esquecer desse encanto
Que nesse dia perdi
Vivendo sem no entanto
Eu me esquecer desse encanto
Que nesse dia perdi

Pão duro da solidão
É somente o que nos dão
O que nos dão a comer
Que importa que o coração
Diga que sim ou que não
Se continua a viver
Que importa que o coração
Diga que sim ou que não
Se continua a viver

Todo o amor que nos prendera
Se quebrara e desfizera
Em pavor se convertia
Ninguém fale em Primavera
Quem me dera, quem nos dera
Ter morrido nesse dia

Ninguém fale em Primavera
Quem me dera, quem nos dera
Ter morrido nesse dia

.

David Mourão Ferreira

ao som de: Primavera

escrevinhado por MT-Teresa às 17:33
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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2007

Tentei fugir

 Oleo de Alfred Gockel

.

Tentei fugir da mancha mais escura
que existe no teu corpo, e desisti.
Era pior que a morte o que antevi:
era a dor de ficar sem sepultura.

Bebi entre os teus flancos a loucura
de não poder viver longe de ti:
és a sombra da casa onde nasci,
és a noite que à noite me procura.

Só por dentro de ti há corredores
e em quartos interiores o cheiro a fruta
que veste de frescura a escuridão...

Só por dentro de ti rebentam flores.
Só por dentro de ti a noite escuta
o que me sai, sem voz, do coração.
.
David Mourão Ferreira
.
neste momento estou: caminhando

escrevinhado por MT-Teresa às 16:59
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Terça-feira, 28 de Novembro de 2006

As últimas vontades (David Mourão Ferreira)

Deixa ficar a flor,

a morte na gaveta,

o tempo no degrau.

Conheces o degrau:

o sétimo degrau

depois do patamar;

o que range ao passares;

o que foi esconderijo

do maço de cigarros

fumado às escondidas...

Deixa ficar a flor.

E nem murmures.Deixa

o tempo no degrau,

a morte na gaveta.

Conheces a gaveta:

a primeira da esquerda,

que se mantém fechada.

Quem atirou a chave

pela janela fora?

Na batalha do ódio,

destruam-se,fechados,

sem tréguas,os retratos!

Deixa ficar a flor.

A flor? Não a conheces.

Bem sei.Nem eu.Ninguém.

Deixa ficar a flor.

Não digas nada.Ouve.

Não ouves o degrau?

Quem sobe agora a escada?

Como vem devagar!

Tão devagar que sobe...

Não digas nada.Ouve:

é com certeza alguém,

alguém que traz a chave.

Deixa ficar a flor

David Mourão Ferreira

 


escrevinhado por MT-Teresa às 22:58
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