Fotos de MTVivências
Entre o campo e o mar recupero energias e faço uma pausa da cidade e do trabalho. A minha Casa das Flores proporciona-me a paz do campo e o contacto com a natureza. O pequeno jardim tem muitas ervas para arrancar e umas quantas flores para mudar de sítio. Eu e a Margarida, que me acompanha sempre, dizemos por brincadeira que elas não crescem como as dos vizinhos porque não lhes damos sossego. Será? Não sei, mas o que nos dá verdadeiro prazer é mesmo arranjá-las, mexer na terra e, se descobrimos um rebento, tentar que ele pegue na "incubadora" improvisada que são uns vasos pequeninos que só servem para isso mesmo.
A nossa grande frustação são mesmo as buganvílias que não dão nada. Já tivemos cinco e neste momento temos duas. Uma, pequena, sobrevivente de um Inverno húmido, ostenta agora uma única flor cor de rosa e minúscula que apareceu de um dia para o outro. A outra, muito franzina, perdeu entretanto todas as flores, vai-se lá saber porquê. No entanto ainda não desistimos de vir a ter uma bela e frondosa buganvília à entrada da casa e de cada vez que as olhamos nas casas dos outros, ficamos roídinhas de inveja, encolhemos os ombros e rimo-nos do nosso "azar".
Os próximos dias vão ser passados desta maneira simples: Passeios a pé pelo campo, tratar das flores e dar uns mergulhos no mar. Claro que os filhos e os amigos de vez em quando aparecem e o churrasco entra em acção.
É bom estar de férias!
O Piruças, cão da vizinhança, envenenado há cerca de 2 semanas
(foto de MTeresaVivências)
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É uma casinha simples, numa aldeia simples, de pessoas simples. Os vizinhos afáveis e prestáveis já não olham com desconfiança as gentes da cidade que procuram a paz e o silêncio nas suas pequenas estadias de fim de semana. Já se habituaram ao rebuliço a entrar-hes pela "porta adentro" a quebrar a rotina dos dias sempre iguais e, até gostam porque "dá vida" ao sítio, dizem eles.
Tem um pequeno átrio, onde o sol nos consola e aquece. Um pequeno terreno transformado em jardim onde tudo esquecemos quando enterramos as mãos na terra.
Aquela casa tem alegria, amizade, brincadeiras e visitas-surpresa dos amigos que por vezes se lembram de passar por lá. Os filhos, às vezes, também aparecem, mas esses só quando há churrasco, porque aquilo é uma "pasmaceira", como diz a minha mãe, que gosta mais da cidade que do campo.
Também tem mar, com ondas alterosas que se ouvem ao longe, em dias de Inverno.
É um refúgio que partilho com a minha amiga Clara (Margarida). Hoje fomos lá, ao fim de quase um mês de ausência. O jardim está cheio de "hortaliça", como chamamos às ervas daninhas e aos trevos que têm crescido em completa liberdade.
- Vamos ter que as arrancar, diz a Clara com ar pesaroso.
- Lá teremos que fazer um churrasco para aliciar o pessoal, digo eu, rindo.
Há apenas uma coisa que nos espanta no meio de tanto sossego e cordialidade:
- Naquela aldeia costumam envenenar os cães que andam à solta, mesmo que tenham dono.
Hoje soubemos de mais um caso. E ficámos chocadas.
Foi a vez do Piruças que eu fotografei algumas vezes e que estava sempre junto à entrada da nossa casa e grande companheiro de brincadeiras do Jack, o cão da Clara.
Este post foi escrito a pensar nele e também na crueldade das pessoas, que por vezes se esconde em sorrisos afáveis.
Vamos sentir falta do seu olhar meigo.
Hoje, fiquei surpreendida pelo destaque que a equipa do sapo blogs, deu ao meu blogue de fotografia:
(na home page do sapo e aqui)
Estou feliz, não posso negar, até porque quem me conhece pessoalmente ou através da escrita, sabe que pequenas coisas me fazem feliz. Sou assim e parece que não vou mudar.
Quero agradecer aqui, no Vivências, as visitas dos meus amigos, lá no "Olhares..." e que me conhecem mais pelo que escrevo e menos pelo que capto na minha Olympus.
O meu obrigado, também à minha amiga-irmã, Clara-Margarida, que me ajuda todos os fins de semana no pequeno jardim da nossa Casa das Flores, e com quem dou longos passeios pelo campo, pois sem ela teria sido impossível, fotografar o que quer que fosse.
(Aproveito para cometer uma pequena inconfidência: Ela está à espera de um presente igual ao meu, para se iniciar nestas lides da fotografia).
Agradeço também ao meu amigo JF, uma vez que as fotografias dos Açores, são de sua autoria.
Por último, agradeço ao meu filho, que me deu de presente (no último Natal) a pequena máquina digital com que eu "brinco" todos os fins de semana.
Ah!...Já me esquecia:
- Continuo a gostar...de vós!
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