Estou a ouvir a Amália...
Fecho os olhos e deixo-me envolver pelo som das guitarras e pela sua voz que me toca tão profundamente que me sinto morrer por dentro.
É assim o fado desta Lisboa que é minha
São os cheiros perturbadores que desafiam os meus sentidos
O Tejo que me desencaminha
Esta luz branca que me cega e me apaixona
As sombras que me seduzem, nas esquinas
A inquietação das partidas
Os desejos, feitos colinas de dor
Amália...tu és Lisboa
E Lisboa...sou eu!
.
T.E.
.
De Zé a 14 de Dezembro de 2006 às 22:01
Teresa
No tejo tanto cantado...
....E mesmo que esteja frio
E os barcos fiquem no rio ...
Parados sem navegar
Passa por mim no Rossio e
Deixa-me o teu olhar...
de João Villaret
bjo
Zé
De
MT-Teresa a 15 de Dezembro de 2006 às 07:26
Um Alentejano...também ama Lisboa????
Obrigada Ze, pelo "João Villaret" e por vires aqui de vez em quando ler os "meus fados"
Bj e um Bom dia
De Anónimo a 14 de Dezembro de 2006 às 22:34
torna-se já irresistível...dizer-lhe:
adoro-a!
excelente...só mesmo Amália...
sombra
De
MT-Teresa a 15 de Dezembro de 2006 às 07:43
Há um fado lindíssimo chamado "sombra" ( Teresa Salgueiro e António Chainho)
" Se a noite escura demora
...
pressinto quando me deito
a voz de alguém que hoje não vem
e mora em mim a toda a hora..."
À "sombra que me seduz, nas esquinas"...um Beijo
Volte sempre
De Henrique a 14 de Dezembro de 2006 às 22:59
Maria Teresa...
Acho que quiseste "provocar-me" para que eu te pusesse aqui um "escrito rimado" que fiz há pouco mais de um ano ...
Esse escrito foi feito numa...
MANHÃ DE DOMINGO, DEZEMBRO EM LISBOA
Saio para a rua vazia.
Sinto e aspiro o ar matinal
(pequenos laivos de maresia)
Desta Lisboa sem rival
Hoje apetece-me saborear,
Cheirar, ver, sentir
As ruas desta cidade pisar
As suas colinas subir
Meto pernas ao caminho
Percorrendo "Seca e Meca"
Consigo observar cada pessoa
Que gosta de acordar bem cedo
Deparo-me com um grupinho
Saído da discoteca
Nas igrejas os sinos repicam à toa
Passam carros ... raros.. como que a medo
Desço o Chiado
Resto do passado
Uma vez incendiado
Agora recuperado
Cruzo o Rossio
Mas que praça tão bela
Como é possível que durante dias a fio
Não se dê por ela?...
Subo ao Castelo.
No seu miradouro
... é o momento...
Que belo!
O sol brilha como ouro.
Aos meus pés tenho um monumento:
Lisboa...
A minha cidade
Que eu respiro
Com vontade.
O Tejo refulgente
sulcado por veleiros
Traz-me à memória
a História
feita por outros marinheiros.
Desço a colina devagar
Um velho fado vem-me à cabeça
(Alfama está a li perto),
Enquanto continuo a andar
Por esta Lisboa sem pressa
De mãos nos bolsos e sorriso aberto
De
MT-Teresa a 15 de Dezembro de 2006 às 07:07
...
" Desço a colina devagar
Um velho fado vem-me à cabeça
(Alfama está a li perto),
Enquanto continuo a andar
Por esta Lisboa sem pressa
De mãos nos bolsos e sorriso aberto"
...
Bonito "fado" Henrique
Tal como eu, sei que amas Lisboa
Bjs
De Henrique a 16 de Dezembro de 2006 às 14:58
É a nossa cidade (sem aspas), Teresa
Está tudo dito, não é?...
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