Nela Vicente
É um sol de Inverno
Intenso. Este que rompe as manhãs
Enevoadas e pesadas
Da memória que me resta.
Ao longe, ouvem-se os pássaros
[outrora azuis e encantados]
a chamar a Primavera
que ainda tarda
mas prestes a despontar em mim.
Apresso-me nos caminhos
que não quero perder de vista
e as flores silvestres,
a nascer sob os meus passos,
emprestam ao tempo o doce aroma da ilusão.
Ecoam, já, as harpas encantadas
arautos de um mundo perfeito
onde só entram sonhadores de olhos vagos e poetas.
Poeta não sou. Se o fosse teria páginas publicadas
e livros editados.
Ah! Se eu fosse poeta, não teria estes olhos de mar manso e azulado
às vezes, tão enganados.
Tenho, porém, passagem certa para esse mundo.
Porque dos meus sonhos não abro mão mesmo que esteja, agora, apaziguada.
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